GEURM realiza nesta quinta-feira palestra sobre Uso Racional de Medicamentos em Odontologia
A reunião do GEURM (Grupo de Estudos do Uso Racional de Medicamentos) do CRO-RN será nesta quinta-feira, 3 de setembro, no auditório do Conselho, a partir das 19 horas, com palestra-aula sobre "Uso Racional de Medicamentos em Odontologia".
O palestrante será o cirurgião-dentista e presidente do CRO0RN, Gláucio de Morais e Silva, que vai abordar os "Aspectos Legais das Prescrições e Medicação de Uso Controlado".
A entrada é franca, todos os dentistas estão convidados.
Na semana passada, o presidente CRO-RN, a convite do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG), participou como palestrante do fórum "Uso Racional de Medicamentos em Odontologia", onde apresentou a palestra "Prescrição Medicamentosa; aspectos legais, tipos de receitas e medicamentos controlados".
Com mestrado em Química - sistemas de liberação controlada de fármacos -, Gláucio de Morais afirma que o Uso Racional de Medicamentos é uma preocupação do Ministério da Saúde, que criou em agosto de 2006 o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
Segundo Gláucio, que já fez parte deste comitê, representando o Conselho Federal de Odontologia (CFO), a Organização Mundial de Saúde, reunida em Nairóbi, Quênia, em 1985, definiu que há uso racional de medicamentos quando pacientes são tratados com medicamentos apropriados para suas condições clínicas e em doses adequadas às suas necessidades individuais. "E por um período adequado, levando-se em conta um menor custo para o paciente e para toda a comunidade", acrescenta o presidente do CRO-RN.
Ele explica que o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos tem caráter consultivo e a sua finalidade é propor e orientar ações, estratégias e atividades para a promoção do uso racional de medicamentos no âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde.
"O Brasil desperdiça milhões de reais por ano pelo uso irracional de medicamentos, já que a indústria farmacêutica visa o lucro e empurra muitos remédios em doses acima das necessidades de cada paciente", crítica Gláucio de Morais.