Comissão de Ética apresenta Julgamento Realístico de Processo ético para alunos de Odontologia da UFRN
A Comissão de Ética do CRO-RN realizou nesta quarta-feira, 27, no auditório do departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal , um “Julgamento Realístico de Processo Ético de um caso de Documentação Odontológica” para os alunos do 9º. Período do curso de Odontologia, na disciplina de Odontologia Legal.
A professora da disciplina, Dra. Caroline Dantas, fez parte da mesa ao lado dos componentes da Comissão de Ética do CRO-RN, o presidente Dr. Marco Aurélio Medeiros, o Dr. Gustavo Emiliano, e o Assessor Jurídico, Dr. Nilo Cerqueira.
Participaram do julgamento como personagens do caso os alunos Brenda Carlos, Mauricio Filho, Gabriela Ellem e Myrtes Resende.
Para o presidente da Comissão de Ética, este tipo de julgamento feito de um caso verídico que passou pelo CRO-RN é uma maneira de levar aos alunos de Odontologia uma conduta de uma profissional de Odontologia que resultou um processo ético.
“É muito desgastante para os dentistas da Comissão de Ética ter que julgar um colega por uma conduta antiética, por isso nossa preocupação em levar aos alunos estes casos para que eles possam vivenciar num julgamento, mesmo que simulado, o quanto é desconfortável ter que aplicar penas por casos que poderiam ser evitados”, diz o Dr. Marco Aurélio.
“Muitas vezes, depois de uma audiência de instrução de processos, ouvindo as partes, eu saio do CRO-RN esgotado, físico e emocional, porque é desgastante ouvir os relatos de quem acusa e do réu”, explica o presidente da Comissão de Ética.
Para ele, este tipo de evento é “uma oportunidade para os estudantes conhecerem melhor uma audiência de instrução e conciliação realizada no Conselho”.
O conselheiro Gustavo Emiliano, membro da comissão e professor de Odontologia Legal da UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), Campus Caicó, explica que o “Julgamento Realístico de Processo Ético” é uma forma do CRO-RN levar aos estudantes a realidade dos processos éticos.
A professora Caroline comentou que os seus alunos gostaram muito de assistir e participar do julgamento.
“Eles ficaram empolgados e atentos para trabalharem cada vez mais de forma ética para não passarem pela situação que a colega passou na simulação”, diz ela.
E conclui: “Nem sempre o caminho certo é o mais fácil ou mais curto, porém é o mais compensador”.
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