CRO-RN interdita eticamente 11 consultórios de UBS e um CEO em 11 municípios fiscalizados em outubro e novembro
A equipe de Fiscalização de CRO-RN visitou nove municípios nos meses de outubro e novembro, fiscalizando cerca de 30 unidades básicas de saúde, um Centro de Especialidades Odontológicas e também clínicas privadas, resultando na interdição ética de 11consultórios dentários em UBS e um CEO.
As interdições éticas aconteceram nos seguintes municípios:
1) São Bento do Norte - um consultório de UBS;) Pedro Avelino – um consultório de UBS;
3) Canguaretama – três consultórios de UBS;
4) Afonso Bezerra – um consultório de UBS;
5) Equador – dois consultórios de UBS;
6) Santana do Seridó – um consultório de UBS;
7) Carnaúba dos Dantas - CEO;
8) São Vicente – um consultório de UBS;
9) Currais Novos – um consultório de UBS.
Segundo a presidente da Comissão de Fiscalização, Dra. Jane Nóbrega, as interdições éticas ocorrem quando os consultórios dentários apresentam várias irregularidades, principalmente quanto à biossegurança, colocando em risco a saúde dos pacientes e dos profissionais da equipe de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Os problemas mais recorrentes são infiltrações nas paredes e tetos (mofo), equipamentos quebrados, ausências de janelas, insumos vencidos e instrumentais sem datas de esterilização.
Em Currais Novos, os fiscais visitaram três UBS e duas clinicas privadas. A interdição ética aconteceu no consultório odontológico da unidade Professora Bernadete Xavier, na Rua Juventino da Silva, 145, Centro.
O consultório apresentava infiltrações na parede e mofo, além de falta de janela na sala e instrumentais com esterilização vencida.
A interdição ética do CRO-RN na UBS Bernadete Xavier mereceu reportagem da Sidys TV , de Currais Novos.
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A liberação do consultório para o retorno aos atendimentos agora depende da gestão municipal realizar os serviços necessários para sanar as irregularidades.
Em Carnaúba dos Dantas, a interdição ética foi no CEO, com o consultório com duas cadeiras odontológicas não apresentando condições de atendimentos para os pacientes e de trabalho para a equipe de Saúde Bucal.
Segundo os fiscais, o ambiente é totalmente insalubre, com o gesso do teto apresentando rachaduras, sala sem janela, iluminação insuficiente, além da presença de equipamentos como ar condicionado, TV e autoclave sem funcionar.
"Ou seja, a sala do consultório mais parece um depósito de equipamentos novos e usados", diz o fiscal Damião Alves.
A presidente da Comissão de Fiscalização explica que os consultórios ficam sem atendimentos até que as prefeituras providenciem as reformas e sanem as irregularidades constatadas.
“As liberações dos consultórios podem ser feitas após de sanadas as irregularidades, sendo que as mesmas são feitas de forma presencial com a equipe de Fiscalização retornando à unidade ou com envio de fotos e vídeos para o CRO-RN, mostrando que foram realizados os serviços recomendados pelo Conselho”, diz a Dra. Jane.