Neste 17 de novembro, Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça a importância do Cirurgião-Dentista, no divulgação de informações sobre a prevenção à doença. Esse reforço potencializa a conscientização do cuidado com a saúde do homem, pois o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 42 homens morrem por dia em decorrência do câncer de próstata, além de existir aproximadamente três milhões de casos de câncer de próstata diagnosticados no país. A doença é considerada câncer da terceira idade, pois 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 65 mil casos são estimados nos próximos dois anos.

Para os Conselhos de Odontologia, o acesso à informação é a maneira mais eficaz de combater a doença; se diagnosticado no início, a chance de cura do câncer de próstata chega a 97%. Caso a doença seja identificada, a chamada taxa de sobrevida mostra a probabilidade de sucesso no tratamento. Por isso, é importante destacar que existem dois tipos de exames para o rastreamento do câncer de próstata: a dosagem de PSA (exame de sangue) e o toque retal. O recomendado, segundo o INCA, é realizar os dois exames, juntos garantem o diagnóstico precoce em 80% dos casos.

Visto os dados alarmantes e alta incidência nacional, o Cirurgião-Dentista também é responsável por contribuir com o compartilhamento das informações sobre o tema em diversos ambientes – clínico, hospitalar, ambulatorial, domiciliar – junto aos pacientes e seus familiares. Além de expandir a temática em ambiente acadêmico, através de palestras, congressos, seminários, entre outros eventos.

Para o Presidente do CFO, Juliano do Vale, todos os profissionais de saúde são responsáveis no combate ao câncer de próstata, e são agentes essenciais no compartilhamento de informações oficiais do Ministério da Saúde e do INCA. “Juntos, é possível fazer um mutirão de conscientização em todos os ambientes, em defesa da saúde do homem. Informar sobre a campanha, materiais oficiais e sobre a gravidade da doença é fundamental. Prevenir é o melhor remédio”, completou.

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Por Camila Melo, Ascom CFO. Com informações do INCA e do Ministério da Saúde