Ministério da Saúde publica Nota Técnica para reforçar assistência odontológica segura no SUS
O Conselho Federal de Odontologia (CFO) evidencia a importância das orientações da Coordenação-Geral de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde, ao atendimento Odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS), em decorrência da continuidade do cenário de pandemia. A atualização das informações tem como foco contribuir na tomada de decisão do gestor local pela ampliação ou não da oferta de atendimento odontológico seguro, considerando o cenário epidemiológico, as demandas e necessidades de saúde bucal da população e, principalmente, a preservação da saúde do paciente.
As informações integram a Nota Técnica nº 3/2021 – CGSB/DESF/SAPS/MS, publicada nessa terça-feira, dia 23 de março. A prioridade é prezar pela atenção em saúde bucal de forma segura, gradativa, planejada, regionalizada, monitorada e dinâmica, envolvendo gestores, profissionais da Odontologia e a população. A Nota Técnica destaca o papel da categoria odontológica enquanto serviço essencial no contexto pandêmico da rede pública de saúde.
As orientações prezam pela segurança do paciente e do profissional, seguindo a abordagem prioritária do Conselho Federal de Odontologia em suas recomendações à categoria. Os esforços empenhados para mitigar a propagação do vírus nos ambientes odontológicos contaram, inclusive, com a contribuição técnica do CFO desde o início da pandemia, o que inclui a recente readequação de parâmetros, por meio do Guia de Orientações para Atenção Odontológica no Contexto da covid-19.
Para o Presidente do CFO, Juliano do Vale, a atenção está voltada neste momento para assegurar a manutenção do equilíbrio entre a oferta segura de atenção à saúde bucal no SUS e a redução dos prejuízos gerados à saúde bucal da população diante do adiamento prolongado da assistência odontológica. “O trabalho conjunto entre o CFO e o Ministério da Saúde segue com olhar voltado à segurança do paciente e do profissional no cenário pandêmico. É imprescindível que informação adequada seja aplicada de forma efetiva na assistência odontológica da rede pública”, afirmou.
Em nota, a Coordenação-Geral de Saúde Bucal também enfatiza que a oferta de atenção em saúde bucal, por abarcar atividades assistenciais que envolvem íntimo contato com boca e nariz e geradoras de aerossóis no ambiente de atendimento, constitui-se atividade suscetível a uma maior propagação do vírus, se não adotadas as providências adequadas.
CLIQUE AQUI e confira a Nota Técnica.
Por Michelle Calazans, Ascom CFO.